quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Fibonacci e a Bolsa de Valores

Um dos meus passatempos favorito é acompanhar o sobe-desce das bolsas de valores. Não sou investidor. Com salário de professor não dá, né ! O passatempo serve para sonhos mirabolantes, acompanhar a economia do país e fazer uma fezinha de vez em quando, coisa pouca. Nonada
A série de Fibonacci: 1,1,2,3,5,8,13,21,34,55..., ficou mais famosa com o livro/filme O Código da Vinci, tem propriedades interressantes. Ex: dividindo um número da série pelo seu sucessor o resultado tende ao valor 0,618. Se a divisão for pelo segundo sucessor o resultado tende ao valor 0,3819.

21/34 =0,6176; 34/55=0,618; 55/89=0,6179; 89/144=0,618
ou
21/55=0,3818; 34/89=0,382; 55/144=0,3819
Essa é a Razão de Ouro.

O americano Elliott, na década de 30, utilizou a razão de ouro como modelo para explicar o movimento das bolsas de valores. Na sua teoria o movimento da bolsa pode ser modelado pelo que ficou conhecido como Ondas de Elliott.





Então o movimento da bolsa pode ser associado às oito ondas de Elliott. As ondas 1, 3, 5, 7 são as ondas de impulso e as ondas 2, 4, 6, 8 são as ondas corretivas.
Qual foi a sacada de Elliott? O preço de uma onda de impulso é reajustado pela razão de ouro através de uma onda corretiva. Se a onda 1 variou 5 a onda 2 será 0,618 de 5; ou se a onda 3 variou 10 a onda 4 será 0,3819 de 10. O mesmo acontece se a onda 1 for de queda de preço.
A teoria de Elliott estabelece uma aproximação das variações de preço das ações, permitindo estabelecer um valor para cada etapa do processo. A dificuldade de se estabelecer um conjunto de ondas de Elliott reside na identificação das ondas 1 e 2, isto é o inicio do processo. Uma regra básica é de que a onda 2 não pode cair abaixo do valor inicial da onda 1.

Como devemos comprar na baixa e vender na alta a estrutura de Elliott permite montar estratégias para se obter bons resultados.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Juiz de Fora, futebol e futuro

Quando cheguei em Juiz de Fora, início de 59, era comum um campo de futebol por bairro. Tinha o da Leopoldina, onde hoje é a sede da MRS, tinha o do Volante, hoje Museu de Arte Moderna, tinha o do Independência, hoje DER-MG, ali na Rui Barbosa, em Santa Terezinha. Era a época dos Festivais. Festival de Futebol. Todo domingo ou quase. Começava às oito da matina e se prolongava até o final da tarde. Os times mais ruinzinhos começavam cedo, os mais ou menos na metade do dia e encerrando, o time do bairro. O de Santa Terezinha era o Brasil Futebol Clube. Como o Salles de Oliveira está na rua Santa Terezinha, era comum um ou outro craque do Tupi enxertar o Brasil. Mas o Brasil tinha um bom time. Pedro e Binha no meio de campo. Zózimo, Tatão, Lubrina, Edinho e muitos outros.
O curso da Cândido Tostes, Técnico em Laticínios, era uma modalidade de pós ginasial. O vestibular, com provas escritas e orais, bem difícil. A escola abria as suas instalações, inclusive internato, todos os que fariam as provas ficavam lá alojados. No fim da tarde, sempre se organizava uma pelada no campinho da Escola, exatamente no local onde hoje está a Igreja de Santa Terezinha. O campo do Independência também pertencia à Escola.
O time de futebol da Cãndido Tostes, bem ruinzinho. Jogava cedo, mas jogava, afinal era o dono do campo. Um apanhado entre funcionários e professores. Pafuncio no gol, Pereirão na zaga, Prof. Furtado na lateral esquerda, Botelho centro avante, Didi, seu Lincoln, Prof. Juca Bomtempo, Afonso, mais tarde Marechal. Até o Délio, o becão do Tupinambás, chegaria a participar. Claro, alguns dos alunos eram convocados. Como janeiro é época de férias os estudantes regulares não se encontravam na Escola, convocava-se aqueles que estavam lá pra fazer o vestibular. As peladas serviam de teste. Naquele domingo de 59 sobrou pra mim, pro Halauí e pro Carlos César. O Halauí um ótimo meio de campo, físico avantajado, jogador do Ipiranga de Carangola. O Carlos César mais velocista que boleiro era de Além Paraíba. Eu, diretamente do Rink Esporte Club de Miracema. Demos um show e a Escola ganhou de 4 a 1. O prof. Juca fez dois gols em bolas enfiadas por mim, daquelas com açúcar.
Na segunda-feira prova oral de Matemática. No papel de examinador o prof. Jonas Bomtempo. Chamado, entrei na sala tremendo. Além do examinador, estavam lá o prof. Juca e o dr. Hobbes, o diretor de ensino. Ao responder as primeiras questões, olhei pro prof. Juca que sorriu e fez sinal de positivo. Fiquei calmo e no final dos exames acabei classificado em 2º lugar. Mas, naquele momento, o prof. ganhou um amigo e eu dei meu salto para o futuro.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Nova Praça

Do blog Logradouros de Miracema. Foto de Carlos S. Barbuto
O visual renovado da Ary Parreiras com seu Coreto e suas tendas piramidais do Projeto Reflorescer fundem imagens do passado e visões do futuro. Parabéns ao povo miracemense e ao Prefeito Carlos Roberto e sua equipe.

sábado, 14 de junho de 2008

Panorama

Venda das Flores (distrito de Miracema-RJ,no noroeste do Est.do Rio de Janeiro) vista do alto da serra de Flores.
Blog Logradouros de Miracema


Foto de André Alvim, do MORRO AZUL EVENTOS E SOM. ( http://www.morroazuleventos.com.br/)



Essa é uma vista panorâmica das mais belas do município de Miracema. À noite, quando descíamos a serra, a luz do farol do caminhão batia na estrada de terra, ás vezes, pequenas pedras cristalinas brilhavam e parecia que viajávamos num céu estrelado. Nas décadas de 50 e 60 a várzea era salpicada pelo amarelo do arroz cacheado. Do alto, dava pra ver os montes de palha de arroz que as máquinas do Dirceu Bastos acumulavam.


Quando visitava papai, sempre levava Dani e Marcello ( havia um mirante) para apreciarem a vista. Então, flutuávamos sobre o vale.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Imagem de Minas e da infância

MULINHA
Carlos Drumond de Andrade
A mulinha carregada de latões
vem cedo para a cidade
vagamente assistida pelo leiteiro.
Pára à porta dos fregueses
sem necessidade de palavra
ou de chicote.
Aos pobres serve de relógio.
Só não entrega ela mesma a cada um o seu litro de leite
para não desmoralizar o leiteiro.
Sua cor é sem cor.
Seu andar, o andar de todas as mulas de Minas.
Não tem idade - vem de sempre e de antes -
nem nome: é a mulinha do leite.
É o leite, cumprindo ordem do pasto

terça-feira, 10 de junho de 2008

William Frederico


William Frederico,nasceu em 10 de setembro de 2007 em Jacksonville, Flórida.Filho do Eric Matthew Williams e da Daniella Stroppa Siqueira. Nosso primeiro neto.Já começou mudando tudo. Tivemos, eu e Tê, de nos enfiar num desses monstros voadores até Miami.E pra Jacksonville, numa espécie de teco-teco melhorado.Foram dias muito especiais. Cedinho, a Dani o trazia para nossa cama. No princípio, ele me olhava, olhava...eu passava a mão sobre sua cabeça, ele acabava dormindo. Num dia qualquer começamos a conversar...e como conversamos.Então, pela terceira vez, senti a sensação de continuidade...